sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Fluorose




A fluorose dentária é uma anomalia do desenvolvimento dos dentes associada a deformações do esmalte que provoca aumento de porosidade, opacidade, manchamento e erosão do esmalte. Além de causar mudanças estéticas nos dentes, com o aparecimento de manchas de cor branca, marrom e até preta em sua superfície. A perda da substância do esmalte pode gerar deformidades anatômicas nos dentes, levando, em alguns casos, à perda dos mesmos.
A doença ocorre em conseqüência da ingestão, por períodos prolongados, de flúor em quantidade acima do limite estabelecido para a região, durante a fase de vida em que o esmalte está em formação, ou seja, do nascimento da criança até a idade dos quatro a cinco anos. Essa ingestão de fluoretos em excesso pode causar uma lesão de hipomineralização (aumento da porosidade) subsuperficial profunda até a superfície do esmalte externo, que, em casos mais severos, se rompe logo após a erupção.
Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que o mais comum é a ingestão de pasta dental fluoretadas por crianças.
A prevenção da fluorose (controle da ingestão de flúor) nem sempre é possível pois o diagnóstico clínico da fluorose é realizado após a erupção dentária, portanto anos depois da exposição ao flúor. Assim os pais devem estar atentos, pois as pastas fluoretadas podem ser deglutidas por crianças pequenas, que são incapazes de controlar a expectoração, deglutindo em média 30% da pasta durante a escovação.  Assim a quantidade de dentifrício utilizado durante a escovação é um dado que deve ser levado em consideração quanto ao risco de fluorose.

Fonte:www.funcesi.br

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