sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Para que servem os dentes do siso?

Segundo pesquisas no Japão o dente do siso tem grande importância na reserva de tecidos para a criação de células-tronco, essas células podem ser utilizadas para regenerar partes do corpo danificadas por algumas doenças. As células mais apropriadas para esse tipo de procedimento é de difícil extração que se encontra na medula óssea e com essa novidade os pesquisadores estão bem confiantes, a extração do siso é mais comum e é uma oportunidade perfeita para recolher o material.

Fonte: dicasgratisbrasil.com

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Drogas e ortodontia


Drogas e ortodontia

Sabemos que a dependência química vai causar a usuário alterações físicas, químicas e emocionais, não só a saúde geral do individuo acaba debilitada, também a saúde bucal sofre alterações que causarão transtornos ao paciente , podemos citar diminuição do fluxo salivar ,desgastes dentais,perda ósseas,cáries mais frequentes,problemas periodontais,bruxismo , hipoestesia ( perda ou diminuição de sensibilidade em alguma parte do organismo) e dor.

Cada substância tem uma ação insatisfatória no organismo por exemplo o álcool o álcool, além de causar doenças gastrointestinais, distúrbios vasculares e desordens no sistema nervoso central,facilita a penetração de carcinógenos na mucosa bucal, álcool favorece maior permeabilidade de mucosa jugal, mucosa não queratinizada,borda lateral de língua.

Já o tabaco, promove mudanças nas células da mucosa bucal ,mancha os dentes,e conjuntamente com o uso de álcool pode causar manchas na mucosa denominadas de manchas brancas.O poder irritante do tabaco é capaz de produzir mudanças leucoplásicas da mucosa bucal.

Existem estudos sobre a maconha que tentam elucidar os efeitos prejudiciais a saúde tais como câncer de pulmão, traqueia e boca e outros associados ao cigarro, em que a única diferença entre os dois está no princípio ativo.Há uma redução do fluxo salivar por ação parassimpatolítica da droga . Esse e outros fatores etiológicos embasam a verificação da alta prevalência de cárie e doença periodontal em indivíduos dependentes

O princípio ativo da maconha é o THC (tetra-hidro–canabinol), o qual prejudica a produção de células de defesa, deixando o candidato com potencial de infecção, em virtude da imunossupressão. A candidíase é uma manifestação que pode ser observada nos usuários , assim como a xerostomia intensa , levando-os a consumir maior quantidade de doces e guloseimas, o que aumenta o risco à cárie Seus efeitos também aparecem no sistema cardiovascular, consequentemente há diminuição da pressão arterial.

Outras drogas que podemos citar aqui é a cocaína e o crack , muitos usuários esfregam a droga nas gengivas para conseguir um absorção mais rápida causando irritação da mucosa , a língua pode apresentar escaras que serão mais suscetíveis a infecções,A absorção da droga pela mucosa, gera uma vasoconstrição e possível necrose tecidual

O bruxismo está presente em alguns pacientes pela alteração do psiquismo e do desenvolvimento de espasticidade, trazendo efeitos deletérios para os músculos, dentes e ATM (articulação temporomandibular)

Como a cocaína pode provocar morte súbita por parada cardíaca, infarto do miocárdio, nenhum tratamento odontológico eletivo é aconselhável enquanto o paciente faz uso de tal substância, visando à segurança na utilização dos vasoconstritores.

Geralmente , o dependente químico tem uma série de mudanças emocionais que acabam por comprometer o senso realístico do individuo comprometendo inclusive os hábitos de higiene.

Cabe ao dentista observar todos esses sinais e sintomas , e fazer uma analise criteriosa sobre o estado que esse paciente se encontra e a viabilidade do tratamento, lembrando que é necessário a responsabilidade de ambas as partes ,profissional / paciente ,para que haja o sucesso no tratamento ortodôntico.

Fonte:  ortodontologika (http://ortodontologika.wordpress.com/tag/uso-do-crack)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012


Comunicado Importante
A Clínica Crescità informa que a auxiliar clínica Halana Machado não faz mais parte de nossa equipe e devido aos fatos estamos temporariamente sem secretária, podendo ocorrer alguma dificuldade de comunicação através do telefone, caso isso aconteça pedimos a gentileza de entrarem em contato conosco pelo email: odontologia@clinicacrescita.com.br ou pelo nosso site: www.clinicacrescita.com.br . Agradecemos a compreensão de todos e pedimos desculpas pelos possíveis transtornos.

Alveolite



É a infecção ou a inflamação do alvéolo, que é a parte do osso mandibular ou maxilar onde se aloja o dente. Esta doença também é conhecida como Osteíte pós-operatória. Os tipos de alveolite são a seca e a purulenta (com pus); Na seca devido à ausência de coágulo de sangue após a extração do dente, normalmente de difícil manobra cirúrgica, ou quando há fratura durante o ato, o alvéolo fica “seco”. Já na purulenta acontece, quase sempre, posterior à alveolite seca devido à infecção do alvéolo, com produção de secreção purulenta.

 Sintomas

A alveolite purulenta deixa um odor muito forte devido à presença do pus. A alveolite seca dói muito porque as terminações nervosas do alvéolo ficam expostas, a simples passagem do ar aspirado já é suficiente para causar muita dor.

Causas da alveolite

- Alveolite Seca

• Falta de ponto cirúrgico, após a extração do dente, propiciando a perda do coágulo mais facilmente.
• O bochecho feito pelo paciente nas primeiras 24 horas após a extração do dente, fazendo com que, remova a proteção natural do alvéolo representada pelo coágulo do sangue.
• Dentes fraturados durante a extração.

Alveolite Purulenta

• Pode ser ocasionada quando o alvéolo for manipulado pelo profissional com instrumento não esterilizado.

Prevenção

O Profissional deve cuidar rigorosamente da higiene nos procedimentos cirúrgicos, observar o estado geral da pessoa atendida e proceder às corretas manobras de manipulação cirúrgica do alvéolo do dente que está sendo tratado. O paciente também deve seguir rigorosamente o que for recomendado pelo profissional, o que evita ou minimiza os efeitos dessa infecção, que é perfeitamente controlável.

Tratamento

Na alveolite purulenta, é preciso eliminar os efeitos da infecção ingerindo antibióticos especificamente indicados para o caso, bem como fazer bochecho com medicamentos que contenham malva ou com a própria erva, para acelerar a recuperação e diminuir o odor causado pela fermentação de detritos e da presença de pus. Na alveolite seca, a primeira providência do paciente será de usar analgésico, respeitando as características de cada pessoa e suas limitações medicamentosas. O dentista pode fazer uma manobra para isolar o interior do alvéolo do meio bucal, impedindo a entrada de detritos alimentares e a conseqüente fermentação.

Fonte: Brasil Escola

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Saúde da boca previne o mal de alzheimer e doenças do coração

A saúde da boca é um tema que, diferente de anos passados, vem ganhando cada vez mais espaço junto a população e em estudos científicos. Através da saúde se pode detectar doenças ou até mesmo contraí-las, como é o caso do Mal de Alzheimer e as doenças do coração.

O Mal de Alzheimer, degeneração cerebral que atinge cerca de 3% da população com idades entre 65 e 74 anos, é uma doença que ataca não só o doente, mas toda a família. A perda gradativa das funções cerebrais, de memória, raciocínio e comportamento levam a um quadro doloroso que pesquisadores e médicos procuram evitar ao máximo através de medicamentos e soluções que ao menos retardem a evolução do quadro.
Uma dessas soluções aparece em um setor de saúde que, aparentemente, não apresenta nenhuma ligação com a doença: a odontologia. "Pesquisas como da University of Southern California mostraram que doenças periodontais podem contaminar o cérebro com toxinas que, a longo prazo, desencadearão uma inflamação cerebral e quadruplicam as chances de ocorrência do Alzheimer", afirma o cirurgião dentista Silvio Pardo. Segundo ele, as bactérias que surgem nas infecções de gengiva migram através da corrente sanguínea e podem alcançar diversos órgãos e tecidos. "A saúde da boca, portanto, não diz respeito apenas à boca, mas por todo nosso corpo", alerta.

A Faculdade de Odontologia de Nova York também caminhou por esse lado. Estudo recente mostrou que os doentes de Alzheimer possuíam um nível muito mais alto de anticorpos e moléculas inflamatórias diretamente relacionadas a quem teve um histórico de doença periodontal em relação a indivíduos saudáveis.

Nem mesmo a mastigação ficou de fora. Quem mastiga de forma incorreta, ou não consegue fazê-la por falta de dentes, pode acumular uma proteína específica, chamada beta, no sistema nervoso central. Essas proteínas danificam neurônios e são indicadoras de Alzheimer. "Então com isso devemos manter os dentes em ordem para preservar a função mastigatória e evitarmos que idosos passem a se alimentar de comidas pastosas. Quanto mais tempo pudermos mastigar nossos alimentos, melhor", ensina pardo.

Estímulo
Se os especialistas concordam que devemos sempre estimular nosso cérebro através de diversas atividades, como falar outras línguas e fazer palavras cruzadas, por exemplo, a odontologia inclui também a perfeita manutenção das capacidades mastigatórias e o cuidado com a gengiva para evitarmos infecções que possam desencadear algo pior no futuro. "O Mal de Alzheimer tem seu componente genético, mas podemos evitar ao máximo cuidando de todos os setores que podem fazer a doença surgir. A odontologia tem papel crucial nesse diagnóstico", finaliza.
INCOR
Quando ouvimos falar em cuidados com o coração, logo pensamos na necessidade de realizarmos uma alimentação saudável e nos exercícios físicos frequentes; quase nunca ou poucas vezes esses cuidados são relacionados com a saúde bucal. Existem diversas reportagens sobre como prevenir doenças do coração, mas muito pouco ou nada é relacionado aos problemas bucais que podem causar um processo infeccioso grave, chamado Endocardite Infecciosa ou Endocardite Bacteriana, segundo Iara Hamaoka, cirurgiã-dentista especialista em Periodontia, responsável por promoção de saúde na OdontoPrev.
Além dos dentistas, todos os formadores de opiniões, possuem a missão de conscientizar as pessoas que os problemas bucais podem ser tão ruins para o nosso coração, quanto o excesso de sal, comidas gordurosas e o sedentarismo. A Endocardite Bacteriana é uma grave infecção provocada por bactérias, que ao circularem pela corrente sanguínea, podem se instalar e inflamar válvulas do coração podendo causar derrames e até a morte. Ocorre em qualquer idade e pode atingir principalmente o coração de pessoas que já possuem determinadas anormalidades congênitas e/ou adquiridas.

A especialista aponta que pessoas que possuem doenças periodontais, isto é, inflamações na gengiva e no periodonto (estruturas que sustentam o dente no osso), são duas vezes mais susceptíveis a sofrer doenças cardíacas do que aquelas com gengivas saudáveis.

Pesquisas realizadas no Incor (Instituto do Coração) em São Paulo constataram que aproximadamente 45% das doenças cardíacas têm origem na cavidade bucal, devido a cáries profundas com comprometimento do canal, gengivas inflamadas, restos de dente e abscessos.

“A pessoa que não possui bons hábitos de higiene oral oferece "portas de entrada" para a penetração dos microorganismos comuns desta cavidade na corrente sanguínea, sendo extremamente perigoso para os portadores de lesão cardíaca congênita e/ou adquirida e com um sistema de defesa enfraquecido”, explica a especialista.

Acostumado a escovar os dentes empunhando de muita força, o supervisor de compras Valdir Fernandes foi surpreendido com uma grave infecção na gengiva.

Fernandes correu o risco de perder toda a parte da arcada dentária inferior, tendo em vista a gravidade de sua infecção.

“Eu jamais imaginei que escovar os dentes da forma com que eu escovava estivesse me acostumando. Uma escova de dentes para mim não durava nem dois meses, de tanta força que eu colocava ao fazer a escovação”, relembra.
Seu incômodo começou com um pequeno sangramento na gengiva. Mesmo assim Valdir, que fuma há mais de 20 anos, não se preocupou em procurar um especialista.

“Eu achei que tivesse me machucado com alguma coisa e nunca imaginei que pudesse ser uma inflamação. Eu não tinha mau-hálito e muito menos sentia dor”, explica.

Depois de passar alguns dias, o sangramento aumentou e a gengiva começou a inchar, com medo, finalmente o supervisor de compras procurou um dentista.

“Quando eu cheguei ao consultório a dentista ficou chocada. Os meus dentes estavam amolecendo e minha gengiva toda inflamada. Quando ela disse que eu poderia perder os dentes vi que a coisa era séria”, relembra Valdir Fernandes.

CURA

O processo para recuperar sua saúde bucal e também os dentes foi lento e doloroso. Além de tomar remédios, Valdir fez algumas raspagens na gengiva, e foi obrigado, aos 51 anos, a aprender escovar os dentes de forma correta.

“Eu senti muita dor, tive muito medo de ficar sem dentes e principalmente de ter uma doença por conta dessa infecção. Quando recebi aula de como escovar os dentes corretamente me senti uma criança de cinco anos”, brinca.

Depois do susto e do sofrimento enfrentado, Valdir mudou seus hábitos e hoje consegue sorrir com mais tranqüilidade.
“Escovo os dentes com calma, uso fio dental e em seguida um enxaguante bucal. O susto me ensinou uma grande lição”, finaliza.

Fonte: O Regional online