sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Bracket soltou. E agora?


Ao longo do tratamento ortodôntico, pode acontecer de um ou outro bráquete se soltar do dente. O procedimento correto para quando isso acontece é bem simples: procurar a ortodontista para que os danos sofridos pelo aparelho dentário sejam reparados o quanto antes.

Por outro lado, pode acontecer de a profissional não estar imediatamente disponível para solucionar o problema. Isso geralmente faz com que muitos pacientes fiquem aflitos em relação à própria saúde e à continuidade do tratamento.

Antes de qualquer coisa, vale esclarecer que alguns dias com o dispositivo quebrado não são prejudiciais à saúde bucal, tampouco atrapalham a continuidade do tratamento. Por isso, caso a data da consulta para manutenção do aparelho ortodôntico esteja próxima, não há problema em esperar um pouco. O que o paciente não deve fazer, em hipótese alguma, é tentar colar o bráquete novamente ou apelar para outras soluções domésticas.

Também não é recomendável consultar pessoas conhecidas que já passaram por isso, pois cada aparelho possui composição própria e função diferente. Assim, a solução para um paciente dificilmente será a mesma da indicada para outras pessoas. Por isso, mexer no aparelho ortodôntico sem conhecimento de causa pode danificar ainda mais o dispositivo e causar danos ao tratamento e à saúde.

Caso você tenha que aguardar alguns dias para ser atendido pela ortodontista, guarde as peças danificadas ou que se soltaram e não mexa no dispositivo. Se, em razão do dano, o aparelho estiver machucando a boca ou a gengiva, use a mesma cera de proteção indicada para aliviar o desconforto dos primeiros dias após a instalação do aparelho ortodôntico.

Em casos mais extremos, como gengiva ou língua cortadas ou infeccionadas, vale uma visita ao pronto-socorro. Certifique-se apenas que o estabelecimento possui um profissional qualificado em odontologia, e não se esqueça de avisar sua dentista do ocorrido e dos procedimentos que foram adotados.

Fonte: Kamila Godoy

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

O coração e a boca: Endocardite Bacteriana

A endocardite bacteriana é uma inflamação nas válvulas cardíacas que se caracteriza por formação de uma vegetação nos folhetos das válvulas. Ela é causada, na grande maioria das vezes, pelo acúmulo de bactérias no endocárdio, tecido que envolve internamente o coração. As bactérias responsáveis por este quadro geralmente são os estreptococos viridans, os estafilococos aureus, dentre outras. Além disso, pode ser causada por microorganismos como fungos. Um meio conhecido de contaminação é através de procedimentos dentários.

Sintomas da endocardite bacteriana

Os sintomas da endocardite bacteriana podem ser:
  • Febre diária e persistente;
  • Sopro cardíaco.

Causas da endocardite bacteriana

As causas da endocardite bacteriana podem ser:
  • Colocação de cateter intravenoso;
  • Colocação de pacemaker;
  • implante de piercing bucal;
  • Uso de drogas ilícitas injetáveis.
As bactérias presentes na boca ou nas vias aéreas superiores também podem alcançar o músculo cardíaco. Uma das causas mais comuns, ocorre na extração de dentes, quando as bactérias presentes neste local são deglutidas assim como em caso de cáries dentárias, infecção paradental, pulpite, abscesso dentário e doenças da gengiva.

Diagnóstico da endocardite bacteriana

O diagnóstico da endocardite bacteriana pode ser feito através do ecocardiograma e da presença de culturas de sangue positivas.

Tratamento para endocardite bacteriana

O tratamento para endocardite bacteriana deve ser feito com a tomada de antibióticos por longos períodos de tempo. Os indivíduos mais propensos a sofrer de endocardite bacteriana são os com baixa imunidade, usuários de drogas injetáveis ilícitas, doença renal, diabetes, insuficiência cardíaca congestiva, idosos, portadores de doenças reumáticas; portadores de piercings bucais.
Em casos mais graves, onde não existe um bom resultado com o uso de antibiótico e dependendo do tamanho da vegetação e da sua localização, é indicada cirurgia de troca de válvula por próteses valvares.

Fonte: Tua saúde