sexta-feira, 28 de junho de 2013

14 mitos e verdades sobre a saúde bucal



1. Chá-verde escurece os dentes?
Mito
O chá verde, e também o chá preto, possuem muitos corantes e o ideal é não abusar desses produtos. Tomando de forma controlada e fazendo a escovação adequada, pode-se reduzir o escurecimento dentário. Para manter os dentes brancos é importante que se vá ao dentista regularmente e se faça a limpeza profunda periodicamente. Há também processos de clareamento que mantém o brilho e o branco dos dentes.

2. Cigarro causa gengivite?
Verdade
O cigarro possui grande quantidade de substâncias e fumar aumenta a possibilidade de se causar gengivite e até a doença periodontal. É importante frisar que os fumantes devem ter maior cuidado com a saúde bucal para não terem problemas ainda mais graves, fazendo a limpeza periodicamente.

3. Chiclete sem açúcar auxilia contra as cáries?
Mito
Os chicletes ou balas sem açúcar não provocam cáries, mas também não auxiliam contra elas. É ideal que a escovação, além de ser feita após as principais refeições, no mínimo três vezes ao dia, seja realizada após a ingestão de doces.

4. O dente do siso sempre deve ser extraído?
Mito
Depende de sua posição dentro da arcada dentária. Se o crescimento do siso for incomum, “empurrará” o restante dos dentes e pode entortar a arcada. Há casos em que o siso causa desconfortos como dores, e então se torna essencial a extração. Há casos em que o crescimento deste dente não causa nenhum problema e não há a necessidade da extração.

5. Bicabornato de Sódio ajuda a clarear os dentes?
Verdade
Por ser uma substância abrasiva, o bicarbonato de sódio promove a limpeza na superfície do esmalte dos dentes e promove um ligeiro clareamento. Deve-se estar atento porque o bicarbonato de sódio não deve ser utilizado continuamente. Para manter os dentes brancos e saudáveis é importante a consulta a um profissional capacitado como forma de prevenção.

6. Dentes sensíveis se fortalecem com flúor?
Verdade
Normalmente a sensibilidade dos dentes é causada por pequenos canais presentes na superfície dental, em maior quantidade na raiz e o flúor promove uma remineralização e fecha esses pequenos canais.

7. Enxagüantes bucais podem substituir uma escovação?
Mito
A escovação e o fio dental são os métodos mais eficazes para a limpeza dental, os enxaguantes são usados apenas como complemento. Sozinhos, sem a escovação e o fio, eles não têm utilidade nenhuma.

8. Bruxismo (ranger de dentes ao dormir) pode danificar a superfície dental?
Verdade
Como consequência do bruxismo há um desgaste na estrutura dental.

9. Clareamento dental sensibiliza os dentes?
Mito
O clareamento dental em si não causa a sensibilidade, porém alguns dentes são naturalmente sensíveis devido à presença de trincas nas superfícies em casos que a raiz está exposta. Nessas situações o procedimento causará maior sensibilidade, por isso, antes de realizar o clareamento dental o paciente deve passar por uma avaliação para que o processo ocorra da melhor maneira possível.
10. Escova dura limpa melhor
Mito.
Escovas com cerdas duras agridem aos dentes e a gengiva. A escova mais indicada deve ser ultramacia e com grande quantidade de cerdas, que limpam melhor sem agredir o esmalte dos dentes e a gengiva.

11. Escovar os dentes imediatamente logo após as refeições
Mito.
 Deve-se esperar, no mínimo, 30 minutos para escovar os dentes. É o tempo necessário para que a saliva possa agir e neutralizar o Ph dos alimentos e bebidas. O café, o vinho, o refrigerante e o suco de laranja, por exemplo, têm pH inferior a 5,0. Portanto, são ácidos e causam erosão, ou seja, perda da estrutura dental (cálcio). 

12. Usar grande quantidade de pasta dental
Mito.
 A escova com pasta dental desgasta mais o esmalte do que a escova sem pasta. Deve-se usar uma dose pequena, como o tamanho de uma ervilha, por exemplo.

13. É necessário escovar a gengiva e a língua
Verdade.
 Desde que seja com uma escova ultramacia para não causar uma retração gengival. Deve-se passar a escova 50% sobre a gengiva e 50% sobre a estrutura dental, em um ângulo de 45º. A língua também deve ser higienizada, pois é nesta região que as bactérias ficam alojadas. A higienização deve ser feita diariamente.

14. A higienização noturna é a mais importante
Verdade.
 À noite, quando a salivação diminui, deve-se fazer a escovação mais minuciosa.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Halitose





Mais de 80% dos casos de halitose se originam na própria boca. São causados pela ação da flora bacteriana natural da nossa orofaringe sobre os alimentos que ingerimos. Possuímos mais de 600 tipos de bactérias na nossa cavidade oral, muitas delas capazes de produzir gases com odor devido à metabolização de materiais orgânicos, principalmente proteínas.

Dois pontos da cavidade oral são críticos: os dentes e a região posterior da língua, onde frequentemente ocorrem acúmulo da bactérias. O cheiro da halitose provém da produção de gases por bactérias após a metabolização de alimentos que ficam depositados nestas regiões.

Como é previsível, quanto menor for higiene bucal, mais bactérias existirão, mais detritos alimentares permanecerão na cavidade oral e mais intenso será o mau hálito. Inflamações como gengivites e periodontites, causadas por má higiene oral, também favorecem a halitose.

A saliva é uma antisséptico bucal natural. Além de possuir substâncias antibacterianas, ela ajuda no enxague da orofaringe, diminuindo os resíduos de bactérias e alimentos. Quanto mais ressecada for a boca, pior é o hálito.

Língua saburrosa

A saburra lingual, ou língua saburrosa, é outra causa comum de mau hálito. Esta alteração se manifesta como uma placa esbranquiçada composta por bactérias e células descamadas que se aderem à língua. A saburra costuma surgir por falta de hidratação na cavidade oral, geralmente por falta de saliva ou por uma deficiente escovação da língua. Entre outros fatores de risco para a saburra estão dormir de boca aberta, roncar, uso de antissépticos bucais à base de álcool e uso de aparelhos ortodônticos. Escovar a língua e beber bastante água para manter a boca sempre hidratada são simples modos de diminuir a incidência da saburra e, consequentemente, do mau hálito.

Um tipo de mau hálito extremamente comum e normalmente passageiro é aquele que ocorre ao acordarmos. Dois fatos contribuem para essa halitose:

1. Muitas pessoas dormem de boca aberta, levando a um ressecamento da boca durante a noite que, como já foi explicado anteriormente, leva ao mau hálito.

2. Porém, o fator mais importante é outro. Durante o sono, chegamos a ficar mais de 10 horas em jejum. O corpo precisa produzir energia constantemente e em períodos de jejum há pouca glicose disponível como combustível. O organismo passa então a queimar gorduras para produzir energia. A metabolização de gorduras leva à produção de corpos cetônicos, substâncias com odor forte que são eliminadas pelos pulmões. Reparem que toda vez que estamos com muita fome, ou em longos períodos de jejum, ficamos com mau hálito. Felizmente este é fácil de resolver; é só comer.


Tratamento do mau hálito

Como a grande maioria dos casos têm origem na boca, o dentista costuma ser o melhor especialista para diagnosticar e tratar a halitose. Já o otorrinolaringologista pode ser o melhor médico nos casos de mau hálito originado nas amígdalas, faringe ou nariz.

Algumas dicas podem resolver, ou pelo menos aliviar o problema:
  • Adequada higiene oral e uso frequente de fio dental.
  • Check-up dental regular.
  • Gargarejos com antissépticos orais, principalmente à noite.
  • Escovação da língua. Molhe sua escova com antissépticos orais em vez de pasta de dente (dentífrico) para limpar a língua.
  • Ingestão de líquidos para evitar desidratação e ressecamento da boca.
  • Chicletes sem açúcar aumentam a salivação e ajudam a "lavar" a boca. Cinco minutos de mastigação são suficientes.
  • Evitar álcool, café e cigarro.
  • Evitar longos períodos de jejum.
  • Alimentar-se bem no café da manhã.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Saude bucal: Doenças transmitidas pelo beijo

Um simples beijo na boca trocado com aquele cara ou menina que estava te olhando na balada pode transmitir desde uma gripe ou resfriado e até hepatite B. “Durante o beijo existe troca de fluido salivar, então toda a doença que usa a saliva como meio de contaminação cruzada, pode ser transmitida pelo beijo”, afirma o dentista Alexandre Morita. A boca, por ser escura e úmida, também é o local ideal para que os mil tipos diferentes de organismos que a habitam se desenvolverem. Além da gripe e da hepatite B, o ato pode transmitir mononucleose, cáries, gengivite, herpes labial, faringite e também amigdalite.

Abaixo veremos de uma maneira resumida  os dois problemas bucais mais comuns que podem ser transmitidos pelo beijo:

Gengivite
Quando não tratada, a gengivite, que é a inflamação da gengiva, evolui para um quadro de periodontite. A região fica vermelha e sangra. É causada pelo acúmulo de placa e tártaro nos dentes. Para tratar, é necessário fazer ir ao dentista fazer uma limpeza e manter os cuidados diários: “O principal cuidado que todos devem ter é escovar da maneira correta diariamente. Uma escovação correta consiste em utilizar a escova certa em todos os dentes e língua e passar fio ou fita dental, além de fazer visitas periódicas ao dentista, pelo menos de seis em seis meses” esclarece, Alexandre.

Cárie

O dentista também afirma que a cárie é uma doença multifatorial. Seu surgimento pode ocorrer devido à presença de carboidratos e sacarose na alimentação; estrutura sociocultural, aspectos hereditários e imonológicos, além dos microorganismos presentes na cavidade bucal, no entanto, estes não são determinantes, e sim, participativos. Há quem afirme que o contato pode transmitir a cárie.
Alexandre atenta que a única maneira de evitar qualquer contaminação de qualquer doença pelo beijo é sabendo quem beijar. Também é importante higienizar as mãos sempre que possível, não compartilhar objetos ítimos como escovas de dentes.

Fonte: Yahoo Mulher