sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Gengivite e problemas cardíacos

Existe alguma ligação entre gengivite e problemas cardíacos?
Em geral, os dados indicam que a gengivite crônica pode contribuir para o desenvolvimento de problemas cardíacos. Como isso acontece? A gengivite é uma infecção bacteriana que pode ter efeitos à distância da sua boca. Com relação a problemas cardíacos, há uma teoria que diz que a gengivite permite às bactérias entrarem na corrente sangüínea e aderir aos depósitos de gordura existentes nos vasos do coração. Isto pode causar coágulos e provocar um problema cardíaco.

O relatório do Ministério da Saúde dos Estados Unidos sobre saúde bucal afirma que a saúde bucal é parte integrante da saúde geral. Por isso, escove os dentes, use fio dental e vá ao dentista regularmente.

Com relação à saúde bucal, existem recomendações especiais para quem tem problemas cardíacos?

Para uma perfeita saúde bucal, você deve:
  • Manter sua boca saudável. Isto é, escovar os dentes, usar fio dental diariamente e consultar o dentista regularmente;
  • Informe seu dentista a respeito de seu problema de saúde geral;
  • Siga com cuidado as instruções do dentista e de seu médico e use os medicamentos - como antibióticos, por exemplo - de acordo com as indicações.
Os procedimentos dentários oferecem algum risco a quem tem problemas do coração?
Se você tiver certos problemas cardíacos, existe a possibilidade de você desenvolver uma endocardite bacteriana, uma infecção do revestimento interno do coração ou das válvulas. Um sangramento na boca pode permitir que certas bactérias bucais entrem no sistema sangüíneo e atinjam as válvulas ou tecidos que foram enfraquecidos por um problema cardíaco préexistente. Nesses casos, a infeção pode danificar ou mesmo destruir as válvulas e os tecidos do coração.

Há precauções que você deve tomar se estiver enquadrado em algum dos itens abaixo:
  • Válvulas artificiais;
  • Histórico de endocardite;
  • Defeitos cardíacos congênitos;
  • Válvulas cardíacas danificadas por problemas como, por exemplo, febre reumática;
  • Prolapso da válvula mitral com sopro;
  • Miocardiopatia hipertrófica.
Não deixe de conversar com seu dentista sobre qualquer problema cardíaco que estiver sentindo e os medicamentos que está tomando. Ele anotará essas informações em seu prontuário e tomará decisões sobre o seu tratamento dentário em conjunto com o seu médico.

Fonte: Colgate

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Facetas Dentárias - para deixar seus dentes bonitos

 

As facetas dentárias são próteses de porcelana finas que são coladas na frente dos dentes (conhecida como face vestibular), proporcionando uma aparência natural e atraente. As facetas dentárias são usadas para corrigir dentes trincados, manchados, desalinhados, desgastados, desiguais ou com espaçamento anormal.

Tipos de facetas dentárias
Os dois materiais mais comumente usados na fabricação das facetas dentárias são a resina e a porcelana. Ambos os tipos podem ser fabricados por um protético em laboratório de prótese dentária, chamadas facetas indiretas, ou ainda com aplicação direta de resina no consultório, conhecida como faceta direta. As facetas são coladas aos dentes com cimento resinoso. A porcelana é um material frágil, mas, quando firmemente colada ao dente, pode tornar-se muito forte e durável. 

Como as facetas são colocadas?
O dentista remove uma pequena quantidade da superfície do dente para permitir a colocação das lâminas. Em seguida, ele tira o molde dos dentes e o envia a um laboratório de prótese. A faceta é feita de modo a caber perfeitamente no dente e na boca. A faceta é colada ao dente com cimento resinoso.



Limpeza das facetas dentárias
A limpeza das facetas deve ser feita como a dos seus próprios dentes. O uso do fio dental uma vez ao dia e a escovação duas vezes ao dia com um creme dental com flúor ajudam a remover os resíduos alimentares e a placa bacteriana responsável pela cárie e problemas gengivais. Consulte seu dentista e peça a ele que recomende produtos de higiene bucal que ajudam a manter a durabilidade das restaurações dentárias.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Tratamento odontológico na gravidez

Toda grávida sabe da importância de fazer o pré-natal durante os nove mesmes de gravidez para garantir que corra tudo bem com ela e o bebê até o momento do parto. Pois você sabia que também existe o pré-natal odontológico?
É isso mesmo. Trata-se de fazer um acompanhamento com o odontologista para se certificar que a futura mamãe não está com problemas bucais. O objetivo é prevenir doenças que possam surgir e evitar o sofrimento da paciente na cadeira do dentista, já que alguns tipo de tratamentos ou uso de medicamentos são contra indicados neste período. O Dr. Flavio Goulart, odontologista da Clínica Crescità explica a seguir: 
 
Por que não é recomendado o tratamento dentário no primeiro trimestre da gravidez?
 
Evitamos tratamentos mais invasivos no primeiro trimestre de gestação pois é o período em que o feto  está em formação e portanto, mais suscetível a possíveis alterações teratogênicas, além de ser um período mais comum para abortos espontâneos, sendo assim optamos por intervenções no segundo trimestre.
 
Existe pré-natal odontológico? Como funciona?
 
O pré-natal odontológico, assim como o médico, consiste no acompanhamento da mãe durante a gestação, pois sabemos que inúmeras alterações bucais podem ser identificadas nesse período, como gengivites, cáries, erosões dentárias, inflamações teciduais, tumores benignos, sangramentos.
O pré-natal deve ser realizado para ajudar a futura mãe a prevenir tais problemas, orientar em relação às adequadas técnicas de higienização, a importância da saúde bucal adequada para a saúde do feto (hoje sabemos que infecções bucais estão relacionadas a partos prematuros e fetos abaixo do peso).
O ideal, quando a gestação é planejada, é que façamos exames e tratamentos prévios à gravidez, melhorando muito a saúde bucal no período gestacional.
 
Anestesia para gestante é contraindicado?
 
A anestesia não está contraindicada na gravidez, mas alguns cuidados devem ser tomados como dosagem, tipo de anestésico e técnica anestésica. A lidocaína é considerada a base anestésica mais segura, junto com vaso constritor, diminuindo a toxicidade da anestesia.
Anestésicos à base de prilocaina e mepvacaina devem ser evitados, assim como a felipressina como vaso constritor.
 
Que tipos de exames odontológicos a gestante deve fazer?
 
A gestante deve fazer exames periódicos com seu dentista, para que ele possa acompanhar de perto possíveis alterações bucais e definir o melhor momento de tratar, a prevenção é sempre o melhor tratamento, por isso sempre que possível, opte por realizar um tratamento completo previamente à gravidez e durante a gestação continue realizando exames periódicos.
 
O que se pode destacar com relação à gravidez?
 
Durante a gestação a mulher sofre uma série de alterações fisiológicas, como cardiovasculares, respiratórias e hormonais, e essas alterações hormonais atuam diretamente como mediadores na gengivite gravídica.
Essas alterações aliadas às mudanças alimentares, maior ingestão de doces, e uma deficiência na higiene bucal, contribuem para o aparecimento de problemas periodontais. Felizmente esses problemas são resolvidos quando a futura mamãe consegue manter a higiene bucal adequada.
 
Após o nascimento do bebê, a mãe costuma perder cálcio, correto? Como pode ser feita essa reposição? Se não for feita, quais os riscos?
 
O que acontece na realidade é que após o nascimento a mãe precisa de cálcio para a produção de leite, esse cálcio pode ser obtidos através da ingestão de determinados alimentos ou suplementos, quem vai orientar melhor a mãe será seu médico ou nutricionista.
Existe um mito que diz que o cálcio dos dentes da mãe vai para a criança e por isso temos uma incidência maior de cáries ou perdas de dentes na mãe.
Isso não acontece e não existem provas científicas para isso, o que acontece é que temos um PH bucal constantemente alterado devido às alterações alimentares, higiene inadequada e uma acidez bucal maior devido aos vômitos muitas fezes constantes. Tudo isso unido é que provoca um aumento da cárie e problemas periodontais.
 
Alguma curiosidade para acrescentar?
 
O período matinal normalmente é mais desfavorável para as gestantes, pois podem apresentar desconfortos gástricos, ânsias, por isso consultas na parte da tarde são mais aconselháveis.
Antigamente se acreditava que a ingestão de flúor sistêmico pela mãe era boa para a formação dos dentes na criança, hoje isso está contraindicado e deve ser aplicado da forma tópica na criança para ter eficiência.
Estudos mostram que mães que apresentam acúmulo de bactérias na boca por má higiene, seus filhos também vão apresentar esse aumento, os filhos tendem a copiar os pais nos hábitos alimentares e de higiene, por isso é importante já se habituar, desde o pré-natal, aos hábitos saudáveis, pois esses hábitos serão transmitidos aos seus filhos.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Perigo dos Clareamentos Dentários de Farmácia ou Comprados pela Internet

Todo clareamento dentário deve ser acompanhado por um profissional responsável, no caso um dentista, que primeiro vai avaliar a real necessidade do paciente frente ao clareamento, e indicar a técnica de clareamento mais adequada.

Toda substância ou medicamentos adquiridos em farmácia ou internet estão contra indicados para tratamentos no intuito de clarear os dentes, segundo o dentista Flavio Goulart, da ClÍnica Crescità de Odontologia Moderna, essas substâncias podem causar graves danos aos dentes e gengivas , principalmente por serem usadas de forma inadequada e sem controle.

Algumas dessas substâncias podem gerar lesões nas gengivas com potencial cancerígeno, outras desgastam excessivamente o esmalte dos dentes podendo causar retrações e sensibilidade dentinária.
Segundo o cirurgião dentista Flavio Goulart todo paciente que procura um tratamento estético,como no caso do clareamento, deve procurar um profissional para orientá-lo  e entender que o uso inadequado dessas substâncias podem causar danos algumas vezes irreparáveis para a saúde bucal 

Lesão causada por um clareamento de farmácia em nossa paciente.