O prognatismo mandibular é uma deficiência do maxilar
inferior que se caracteriza pelo crescimento exagerado do osso da
mandíbula e confere ao paciente uma aparência de queixo maior e mais
comprido que o restante do rosto, que apresenta face côncava. É uma
desordem facilmente percebida, uma vez que o queixo fica extremamente
pronunciado e, por vezes, impede os lábios superior e inferior de se
tocarem.
Esse tipo de deformidade foi muito comum em famílias reais europeias.
Devido ao hábito de realizarem casamentos apenas entre nobres, o
problema se estendeu por diversas gerações. As pinturas antigas que
retratam os reis Carlos II, da Espanha, e Pedro II, do Brasil,
evidenciam a presença do prognatismo mandibular. Com base nessa observação, os fatores genéticos são apontados como os maiores causadores da deficiência.
O prognatismo não afeta apenas a aparência do paciente, mas também gera problemas na mastigação e respiração. Sintomas parecidos com o de disfusões tempomandibulares também se manifestam, o que resulta em intensas dores de cabeça, ouvido e músculos da mastigação.
Para o tratamento da disfunção, o paciente inicialmente usa um aparelho ortodôntico para preparar e alinhar os dentes de modo que eles se encaixem perfeitamente. O passo seguinte é a realização da cirurgia ortodontica que promove um recuo mandibular. O maxilar é reposicionado e fixado, geralmente com placas e parafusos de titânio.
Este é um tratamento realizado em ambiente hospitalar, sob anestesia
geral. O período de recuperação geralmente é rápido, e o uso de aparelho ortodôntico é necessário ainda por algum tempo após a correção.
Fonte: blogkamilagodoy.com.br
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