A fluorose dentária é uma anomalia do
desenvolvimento dos dentes associada a deformações do esmalte que provoca
aumento de porosidade, opacidade, manchamento e erosão do esmalte. Além de
causar mudanças estéticas nos dentes, com o aparecimento de manchas de cor
branca, marrom e até preta em sua superfície. A perda da substância do esmalte
pode gerar deformidades anatômicas nos dentes, levando, em alguns casos, à
perda dos mesmos.
A doença ocorre em conseqüência da ingestão, por períodos
prolongados, de flúor em quantidade acima do limite estabelecido para a região,
durante a fase de vida em que o esmalte está em formação, ou seja, do nascimento
da criança até a idade dos quatro a cinco anos. Essa ingestão de fluoretos em
excesso pode causar uma lesão de hipomineralização (aumento da
porosidade) subsuperficial
profunda até a superfície do esmalte externo, que, em casos mais severos, se
rompe logo após a erupção.
Atualmente, a maior causa de fluorose é a ingestão de
produtos fluoretados em locais onde já existe água fluoretada, sendo que o mais
comum é a ingestão de pasta dental fluoretadas por crianças.
A prevenção da fluorose (controle da ingestão de flúor)
nem sempre é possível pois o diagnóstico
clínico da fluorose é realizado após a erupção dentária, portanto anos depois da exposição ao flúor. Assim
os pais devem estar atentos, pois as pastas fluoretadas podem ser deglutidas
por crianças pequenas, que são incapazes de controlar a expectoração,
deglutindo em média 30% da pasta durante a escovação. Assim a quantidade de dentifrício utilizado durante a escovação é um dado que deve ser
levado em consideração quanto ao risco de fluorose.
Fonte:www.funcesi.br
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