sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Elasticos ortodônticos

Alguns casos de problema ortodôntico relacionados ao ajuste da mordida, como retrusão mandibular ou mordida aberta, necessitam do uso de elásticos intra-orais ao longo do tratamento. Esses elásticos são estruturas circulares de látex que são encaixadas em ganchos do aparelho ortodôntico, unindo a arcada inferior à superior e forçando a movimentação de grupos dentários.

Os elásticos podem ser utilizados em diversas posições, sempre ligando as duas arcadas, para que a mordida fique mais alinhada. Assim como nos primeiros dias após a instalação do aparelho fixo, as borrachas podem causar desconfortos e dor leve, que deve passar após algum tempo de uso.

A eficácia dos elásticos no tratamento ortodôntico está diretamente ligada à colaboração do paciente. Os acessórios devem ser utilizados todos os dias, pelo maior tempo possível, sendo retirado apenas para a escovação e alimentação, se necessário. Porém, muitos pacientes esquecem de manter o uso do elástico ou não o usam o tempo todo por achar que a estética fica comprometida. Isso faz com que o tratamento seja mais demorado e menos eficaz.

O uso dos elásticos é fundamental e, quanto maior for a colaboração do paciente, mais rápido os dentes serão corrigidos. Por isso, basta um pouco de persistência e adaptação para garantir o sucesso do tratamento ortodôntico.

Confira algumas dicas para utilizar os elásticos corretamente:
- Sempre instale os elásticos nos ganchos indicados pela ortodontista e nunca mude o dente de apoio;
- Se o gancho quebrar ou o bráquete descolar, suspenda o uso até a próxima manutenção do aparelho. Caso o elástico seja usado dos dois lados da boca, continue a usá-lo somente do lado que não está danificado;
- Leve sempre elásticos de reserva para onde for. Assim, terá um à mão caso outro se rompa;
- É permitido (e indicado) dormir com os elásticos. Os dentes são corrigidos sem que você perceba;
- Não é proibido se alimentar com os elásticos. Aliás, se for possível, recomenda-se inclusive utilizá-los durante a mastigação;
- Lembre-se que a frequência é fundamental. Por isso, não adianta tentar compensar longos períodos sem o acessório com o uso de dois elásticos de uma vez, para dar mais rigidez;
- É normal sentir desconforto e dor durante a mastigação. Esses incômodos devem passar após alguns dias. Seja persistente e não desista.

Fonte: blogkamilagodoy

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Peri-implantite

 
A Peri-implantite é a infecção que acomete os tecidos duros (ossos) e moles (gengiva e mucosa) ao redor dos implantes dentários. A peri-implantite é semelhante à periodontite (infecção que acomete o osso, gengiva e mucosa ao redor dos dentes), ambas causadas por bactérias da boca. Vale ressaltar que não se trata de rejeição ao implante. A maior causa de perda dos implantes dentários é a infecção (peri-implantite).

2. Como a peri-implantite se desenvolve?

A peri-implantite inicia-se pela inflamação da mucosa peri-implantar ao redor do implante, causada por falha na higiene bucal. Se a causa persistir (má higiene bucal) há a possibilidade da formação de cálculos dentários (tártaro), que podem infiltrar entre a gengiva e o implante e causar a perda de osso ao redor do implante.

3. Quais são os sinais e sintomas da peri-implantite?

Normalmente a gengiva apresenta-se vermelha, lisa, inchada e com sangramento, nos casos iniciais da doença. Em casos avançados, há a presença de pus, com sangramento abundante, halitose, perda de inserção da gengiva, retração gengival, perda de osso e consequente mobilidade do implante.

4. O paciente pode perder a prótese sobre o implante quando acometido pela peri-implantite?

Sim. O implante perde a sustentação do osso quando este é reabsorvido pela infecção. Infelizmente, não é rara a perda de próteses sobre implantes pela infecção causada pela peri-implantite.

5. Quais as responsabilidades do Cirurgião-Dentista no acompanhamento das próteses sobre implantes, com o objetivo de evitar a peri-implantite?
Cabe ao Cirurgião-Dentista orientar o paciente sobre a necessidade dos cuidados de higiene bucal. A escovação deve ser realizada com escova convencional ou elétrica, fio ou fita dental, escovas complementares (tipo tufo e interdental), podendo ainda ser complementada por bochechos com colutórios bucais (preferencialmente sem álcool).
Ressaltamos ainda a necessidade das consultas de manutenção, pois algumas vezes o paciente subestima sinais e sintomas importantes para a preservação da prótese e do implante.

6. Como é realizado o tratamento da peri-implantite?

Deve-se destacar a importância da consulta ao Cirurgião-Dentista, pois somente este profissional é capacitado para o correto diagnóstico e tratamento. Pode ser necessária a raspagem da região ao redor do implante e caso seja preciso, a prescrição de antibióticos.


Fonte: Revista APCD